Despedida de Roma, hora de partir…

Acordei cedo no meu último dia em Roma. A mala já estava pronta. Desci para tomar café e reservar um taxi para me levar no aeroporto. Meu vôo para Paris era as 18:00hs, então reservei o taxi para as 13:00hs e ainda tive algumas poucas horas para dar uma última voltinha na cidade. Tirei minhas malas do quarto e fiz o check-out na recepção…começou a cair a ficha que a trip tinha terminado.

Despedida de Roma

Esta caindo uma chuvinha bem fraca, mas mesmo assim decidi ir até uma rua de comércio perto do hostel para procurar um moletom para uma amiga do Brasil. Presente de última hora, mas era o que eu tinha para fazer nesta manhã. Como era sábado as lojas ainda estavam fechadas. Conforme eu fui descendo a rua eu via alguns comerciantes abrindo suas lojas. No final dessa rua, bem lá em frente, eu podia ver o Monumento a Monumento a Victtorio Emanielle II. Foi um momento nostalgia, lembrando do meu primeiro dia em Roma e de tudo que passei nessa viagem.

Comprei o moletom, alguns chaveiros e voltei para o hostel. Cheguei lá e ainda faltava pouco mais de uma hora para o meu taxi chegar. Conheci uma menina de Curitiba que tinha acabado de chegar no hostel (sim, o mundo é um ovo) e descobri que uma outra menina que eu já tinha visto várias vezes no hostel também era brasileira, mas nunca tinha-mos conversado.

Meu taxi chegou e era hora de partir para o aeroporto. O taxista era um velhinho bem engraçado. Contei pra ele que era brasileiro e ele começou a falar das belezas do Brasil. Admirava muito as mulheres do Brasil, as frutas que a Itália importava e muitas outras coisas. Ele falava alto, dava risada e era muito engraçado. Ele quis saber o que eu tinha visitado em Roma… alguns lugares que ele falou eu não tinha conhecido. Ele me deu uma bronca e disse que eu teria que tornar a Roma. O Coliseu é um grande orgulho pra eles pelo que pude ver… ele enchia o peito para falar que era o lugar mais visitado do mundo, que nada superava o Coliseu. Outro ponto engraçado da conversa foi quando ele falou que não gostava do Lula. Na verdade ele odiava o Lula. Ele gritava no taxi “Lula Merda, Lula Merda!!! Capito? Lula Merda!!!“. Pelo que ele falou essa raiva dos Italianos pelo Lula foi pelo caso do Battisti.

A corrida até o aeroporto foi um pouco mais longa do que eu pensei, mas o valor era combinado: 50 euros. Foi caro mas valeu a pena. Existe um trem que vai para o aeroporto e um ônibus também, mas eu estava com o mochilão, a mala de rodinha e uma mochila de mão, e ainda estava chovendo. Me dei então a esse luxo de pegar um taxi no último dia.

O aeroporto de Roma não é muito grande pelo que eu percebi. Mas não sei dizer com certeza pois o taxista perguntou qual a companhia que eu iria viajar e me deixou no terminal certo. Fiquei fazendo uma hora até poder despachar minha bagagem. A área de embarque internacional é bem bacana. Depois de dar uma volta pelas lojas, e não comprar nada pois estava muito pobre, eu sentei na sala de espera do meu vôo. Um senhor de idade puxou papo comigo, o cara gostava muito de falar. Contei quase tudo sobre a minha viagem pra ele e consegui mais uma vez me comunicar muito bem em inglês. Quando a hora do embarque chegou ele não teve pressa de entrar pois ia para a primeira classe, desculpa aí né?

O vôo até paris foi bem tranqüilo e super rápido. Logo eu estava no local onde tudo começou. Parecia uma volta no tempo estar ali. Eu teria que ficar algumas horas esperando o vôo para o Brasil. Tive 15 minutos para usar a internet no iPhone e mais 15 no iPad. Foi o suficiente para combinar um encontro com os amigos de Londres quando eu chegasse no Rio de Janeiro.

A AirFrance alterou meu vôo de volta e eu teria que ficar 12 horas no aeroporto do Rio de Janeiro. Eu nunca tinha ido para o Rio antes, então combinei com as meninas que conheci em Londres, que moram no Rio, para passar o dia conhecendo um pouco da cidade. O mais legal ainda foi que o Rafael, que também conheci em Londres e mora em São Paulo, estava no Rio de Janeiro nesse final de semana. Combinamos um encontro geral, para fechar a viagem com chave de ouro. De todos os amigos de Londres eu era o que estava voltando por último para o Brasil. Seria um dia especial.

Assim terminei minha primeira viagem para Europa. Um post sem fotos, pois nem elas que eu gosto tanto podem representar a aventura que eu vivi nesses 28 dias.

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Escrito por

Robson Franzói é um jovem de Curitiba que tenta inspirar outros viajantes a explorarem diferentes lugares do mundo. Decidiu correr atrás dos seus sonhos e hoje vive desse blog, seu projeto mais especial. Apaixonado por fotografia e vídeos, o garoto vive para compartilhar suas experiências e dicas dos lugares que conhece. Suas fotos já estão ficando conhecidas e seus vídeos inspiram muitos viajantes. Aproveite e acompanhe o Instagram e também o Canal Um Viajante.

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9 Comentários

  1. André Luis dos Santo

    Aeee ótimo relato!
    Li tudo em dois dias, anotei as dicas e concerteza farão parte do meu planejamento.
    Valeu!

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  2. Viviane

    Robson, relato maravilhoso! Trocamos alguns e-mails e suas dicas me ajudaram bastante! Cheguei a dois dias e ainda estou meio confusa, mas com a certeza de ter aprendido muito! Uma viagem dessas é realmente incrível! Valeu pelas dicas! Abraços!

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  3. Fabi

    Robson, acabei de comprar o livro ” GUIA CRIATIVO PARA O VIAJANTE INDEPENDENTE NA EUROPA”, pq vc o mencionou aqui… esse livro foi um bom guia pra ti mesmo???
    Em que ele te ajudou?!

    Obriga pelas ajudas…
    atualiza mais esse blog pra gente.

    bisous

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  4. Robson Franzoi

    Oi Fabi, esse guia é ótimo!!!! Ele tem dicas muitos úteis para o seu dia-a-dia. Informações super completas sobre cada cidade, país e sobre as atrações locais. Me ajudou muito na viagem e na próxima vou levar ele comigo novamente com certeza.

    Então, eu estou revisando todos os posts do blog e colocando as fotos da viagem, mas estou fazendo isso na dos primeiros posts para os atuais… se você ver as primeiras páginas vai ver que já esta diferente. Mas quero fazer isso o quanto antes e depois continuar atualizando o blog com novas dicas e assuntos de viagens.

    Obrigado por acompanhar!!

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  5. Osvaldo Souza

    Caramba, muito maneiro o relato e as fotos muito fodas. Demorei uns 3 dias pra ler tudo mas foi muito bom.
    Fui pra europa em março/2011 e passei por alguns locais que você passou e agora estou planejando uma nova visita à Europa pra 2013. Tava pensando em fazer sozinho dessa vez (assim como o seu)… mas sempre fico pensando que é maneiro ter alguém ali contigo pros apertos e alegrias kkkkkk.

    Pretendo adicionar a alemanha e austria do seu roteiro ao que estou planejando e fiquei triste por não ter conseguido visitar o Königssee Lake. Que parece muito foda. To acompanhando teu blog e tua página no facebook.

    Abraço e ótimas novas viagens pra você.

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  6. João Paulo dos Anjos

    Robson, curti muito todas as dicas!
    Pode me ajudar? Vou para a Itália no dia 09/12 e retorno no dia 23/12 (ambos pelo aeroporto de Fiumicino).
    Queria incluir Paris e Amsterdam no meu roteiro…
    O frio vai atrapalhar muito a minha viagem?
    Quais seriam os números ideais de dias em cada país?
    Tem alguma dica de onde se hospedar com valores mais acessíveis (2 pessoas)?
    Melhor viajar em trem ou avião (low cust)?
    Desde já obrigado!
    Grande Abraço!

    Responder
  7. Bruno

    Oi Robson,

    já deve ter virado clichê mas que blog esclarecedor. Já virou meu material de pesquisa diariamente, lendo de um tudo. Ajudando montar meu roteiro de 2018 (Portugal – Espanha – Italia).
    Você poderia me tirar uma dúvida, quando em Roma, como você percebeu o tratamento dos italianos para com os brasileiros? Andei lendo uns relatos de preconceito e de racismo com negros e tudo isso me deixou apreensivo. Poderia me contar se viu alguma situação? E o fato de não falar nada em italiano é muito embaraçoso? Li também que eles são bem chatos com quem não fala a língua deles.

    Obrigado por esse blog cara.

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    1. Robson Franzói

      Grande Bruno, tudo bom? Fico feliz que chegou aqui no blog e curte as dicas, muito obrigado pelas visitar… me deixou muito feliz!

      Então, italiano é um caso complicado – e olha que sou de família italiana. Assim, não sei exatamente como é essas questão de racismo por lá, sendo bem sincero com você.

      Mas assim… os italianos são bem chucro (se posso dizer assim). Eles falam alto, respondem do jeito deles e muitas vezes parecem grosseiros. E falo isso por ter passado algumas situações por lá mesmo. Ao entrar em restaurantes as vezes os garçons parecem mal educados, meio ogros…. talvez algumas pessoas que passaram por isso tenham levado para o lado do racismo, não sei… mas comigo era da mesma forma.

      No começo eu fiquei pensando “Mas que coisa… por que são assim… que grosseria… se fosse no Brasil eu já ia armar um barraco!” rsrsrs

      Mas se você entender que esse é o jeito deles… de falar alto, de franzir a cara…. vai ver que eles nem estão bravos ou coisa do tipo… é apenas o natural deles.

      Tem que tentar levar o máximo numa boa. E normalmente eles gostam de brasileiros sim… apesar que devem achar engraçado o brasileiro que chega achando que fala alguma coisa de italiano… e no fim não fala nada. kkkk

      Eu não falo nada de italiano e quanto a isso foi super tranquilo.

      Bom, espero ter ajudado… Se tiver qualquer outra dúvida é só me dar um grito aqui. Grande abraço!!

      Responder

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