Roteiro Tóquio para 6, 7, 8, 9 e 10 dias de viagem com dicas e o que fazer 

Nosso roteiro completo de 10 dias em Tóquio, com dicas, experiências e lugares imperdíveis para conhecer na capital do Japão. Tudo o que fizemos, o que deu certo e o que mudamos nessa viagem dos sonhos. Um roteiro em Tokyo para você usar como base e adaptar para 6, 7, 8, 9, 10 dias de viagem ou mais.

Visitar o Japão sempre foi um dos meus maiores sonhos de viagem – e finalmente, depois de muito planejar, ele se tornou realidade. Foram quase 30 dias viajando pelo Japão, passando por várias cidades incríveis, cada uma com sua própria personalidade. E entre todas elas, Tóquio foi, sem dúvida, uma das mais importantes e marcantes da viagem. Era o destino que eu mais esperava conhecer, e como eu já imaginava antes mesmo de embarcar, acabou sendo uma das cidades que mais amei no Japão.

Se você está chegando agora aqui no blog, eu já publiquei um post completo com o nosso roteiro de viagem pelo Japão, mostrando exatamente como planejamos cada etapa, os transportes que usamos, as cidades que visitamos, os hotéis e até o que mudamos durante a viagem. Esse conteúdo é perfeito pra você entender o panorama geral da viagem e organizar o seu roteiro de forma prática e realista.

Veja aqui o post completo com o nosso roteiro de viagem pelo Japão:

Agora, neste post, vou compartilhar em detalhes como foi o nosso roteiro em Tóquio: o que fizemos a cada dia, os lugares que mais amamos, as dicas práticas que aprendemos durante a viagem e tudo que pode te ajudar a planejar melhor o seu roteiro de viagem em Tóquio.

Roteiro Tokyo Japão Completo - Dicas de Viagem

Já quero antecipar que esse roteiro é baseado nos nossos interesses pessoais e no nosso ritmo de viagem – o que significa que ele pode (e deve!) servir como inspiração e base pra você montar o seu próprio roteiro em Tóquio. Cada viajante tem um estilo diferente, e a ideia aqui é te dar referências, ideias e experiências reais pra adaptar como quiser.

Como eu faço produção de conteúdo, não só para o blog mas também para o @umviajante no Instagram e para o canal Um Viajante no Youtube, o meu tempo em cada lugar é diferente do tempo de quem viaja apenas para desfrutar e conhecer os lugares.

Espero que esse post te ajude a planejar o seu roteiro em Tóquio com mais facilidade, empolgação e confiança. Porque posso te garantir: essa cidade é simplesmente incrível – e viver Tóquio é uma daquelas experiências que ficam guardadas pra sempre na memória.

Como sempre faço aqui no blog, organizei o conteúdo em tópicos e dias de viagem, pra facilitar sua leitura. Você pode usar o menu abaixo pra navegar pelo conteúdo, mas, se puder, leia tudo com calma – ao longo do post tem muitas dicas e informações úteis para sua viagem… daquelas que só quem viveu a experiência de verdade pode compartilhar.

Tóquio dentro do nosso roteiro pelo Japão

Tóquio foi o ponto de partida e também o desfecho da nossa viagem pelo Japão. Desde o início do planejamento, a ideia era começar e terminar por lá – especialmente pela logística. Em uma viagem longa como essa, com tantos deslocamentos entre cidades, deixar a capital japonesa no início e no fim ajuda muito a evitar imprevistos e garante uma margem de tempo maior, principalmente nos últimos dias antes do voo de volta. Por isso, nosso roteiro em Tóquio foi dividido em duas partes: uma no início do roteiro pelo Japão e outra parte no final da viagem.

Roteiro Tóquio, Dicas de Viagem

Na programação original, a gente teria 6 dias completos em Tóquio, incluindo o dia da chegada no Japão. Nosso voo pousou no Aeroporto de Haneda perto das 14h, o que já permitiu aproveitar parte do primeiro dia na cidade. Dentro dessa parte inicial, eu também tinha reservado 1 dia para fazer um bate-volta até Nikko, uma cidade que sempre quis conhecer e que acabou se tornando uma das surpresas da viagem – valeu muito a pena incluir no roteiro.

Depois dessa primeira parte, seguimos viagem por outras regiões do Japão e retornamos para Tóquio no final, ficando mais 3 dias completos antes de voltar ao Brasil. Um desses dias seria para fazer o passeio de ascensão ao topo do Monte Fujium dos grandes desafios dessa viagem. Como esse passeio é bem intenso, e a gente imaginava que voltaria exausto, comecei a repensar o ritmo do fim da viagem pra conseguir aproveitar melhor a cidade.

Foi aí que resolvi ajustar o roteiro e cortar a cidade de Kanazawa, que originalmente entraria antes do retorno a Tóquio. Com essa mudança, chegamos 2 dias antes do previsto e acabamos ficando com 5 dias completos em Tóquio, sendo um deles reservado para o Fuji. Essa decisão fez toda a diferença – ter esse tempo extra no fim da viagem permitiu que a gente vivesse Tóquio com mais calma, sem pressa e aproveitando cada dia.

  • Pra quem acompanhou essa viagem pelas redes sociais, sabe que o final acabou tomando um rumo que eu jamais poderia imaginar. Tivemos um acidente sério no Monte Fuji, que mudou completamente o final da nossa viagem – mas não mudou nada do roteiro em si. Eu não vou me alongar sobre isso agora, porque quero manter o foco aqui no roteiro, mas mais adiante, na parte do Fuji, vou contar o que aconteceu e como isso impactou tudo.

Dessa forma, nosso roteiro em Tóquio ficou com 6 dias no começo da viagem pelo Japão e mais 5 dias no final da viagem. Apesar de algumas pessoas terem comentado comigo que seria muito tempo, eu teria ficado muito mais.

Tóquio foi a cidade que abriu e fechou essa experiência e que, de alguma forma, representa tudo que o Japão é: tradição e tecnologia, tranquilidade e movimento, o novo e o antigo misturados de uma forma que só existe lá. E é com esse contexto que eu quero começar a compartilhar agora como foram os nossos dias, nossas experiências de viagem e o nosso roteiro em Tóquio: com os lugares que visitamos, as experiências que mais gostamos e muitas dicas pra quem está planejando a primeira viagem ao Japão.

Dicas úteis para começar o roteiro em Tóquio

Antes de começar o roteiro de Tóquio dia a dia, quero compartilhar algumas dicas práticas que são essenciais pra quem vai fazer essa viagem – e, na verdade, valem pra todo o Japão.

O primeiro ponto importante é o cartão Suica, que é uma mão na roda não só pro transporte público, mas também pros pagamentos do dia a dia. Nós levamos a maior parte do dinheiro da viagem na conta da Wise, que funciona super bem, mas o meu cartão físico não era da versão mais nova e acabou não passando em alguns lugares. Foi aí que o Suica salvou.

Cartão Suica Japão: Dicas e Roteiro

Eu deixei o cartão Suica na Wallet do iPhone e usava o saldo da própria Wise (também na Wallet) pra colocar créditos nele. E foi assim que eu paguei praticamente tudo no Japão. O Suica é aceito em lojas de conveniência, como 7-Eleven e Family Mart, em restaurantes, mercados e shoppings. 

Nos poucos lugares onde não aceitavam cartão – e nem Wise nem Suica funcionavam – a única forma, claro, era pagar em dinheiro vivo. Pra esses casos, eu usava o cartão físico da Wise pra sacar nos ATMs das lojas de conveniência.

Durante toda a viagem, praticamente não precisei usar cartão de crédito. Wise e Suica deram conta de tudo. Ainda assim, eu sempre andava com um pouco de dinheiro em espécie, especialmente pra pagar em lojinhas pequenas, lembranças e coisas simples – mas nunca em grande quantidade.

Pro transporte público, o Suica também foi a melhor coisa da vida. Com ele salvo no celular, você nem precisa desbloquear a tela pra usar: basta aproximar o celular da catraca e pronto. No Japão, é importante lembrar que você vai passar o Suica tanto na entrada quanto na saída da estaçãoé nesse momento que o sistema calcula o valor da viagem. Também usei o Suica pra pegar ônibus, e funcionou perfeitamente.

Pra internet, usamos o chip eSIM da Holafly e recomendo demais! Funcionou desde o momento em que chegamos até o último dia, com internet ilimitada e olha que eu usei muito! Ter conexão no Japão é indispensável, principalmente por conta do idioma. Os japoneses geralmente não falam muito inglês, e ter acesso ao Google Tradutor facilita muito no dia a dia, seja pra pedir comida, pegar trem ou se localizar.

E, claro, seguro viagem. Esse foi o item mais importante de toda a viagem e que literalmente salvou a gente de uma situação muito séria – com o acidente que tivemos no final, o seguro fez toda a diferença. 

Seguro Viagem no Japão: importante

Eu usei o seguro da Assist 365, e posso dizer com total segurança que eles foram perfeitos. Hoje eu sou parceiro da Assist 365, e pelo meu link você ganha 15% de desconto adicional em cima da oferta do site. Ou seja, se o site estiver com uma campanha de 50% de desconto, usando o cupom UMVIAJANTE você ainda ganha mais 15% OFF em cima do valor final. É a melhor forma de economizar e viajar com segurança total.

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Por fim, pra comprar tickets, passes de trem e ingressos, eu usei o Klook, e tudo funcionou perfeitamente. É um site excelente pra organizar a viagem antes de embarcar, evitando filas e garantindo os melhores horários – no Japão é indispensável se organizar com antecedência.

Ingressos, passagens e passes de Trem no Japão

Com tudo isso pronto, pagamentos, internet, seguro e passes organizados, agora sim podemos seguir pro nosso roteiro em Tóquio, com cada dia da viagem e todas as experiências que vivemos por lá.

Roteiro Tóquio: Dia a dia da nossa viagem

Agora sim chegou a hora de detalhar o nosso roteiro em Tóquio e contar como foram os dias que passamos na cidade. Aqui vou mostrar o que fizemos em cada dia, os lugares que conhecemos e tudo que vale a pena incluir no seu planejamento.

Nossa viagem aconteceu em abril, época de primavera no Japãoe também uma das mais concorridas do ano, já que é o famoso período das sakura, as flores de cerejeira. Isso faz dessa época um sonho pra quem quer ver o Japão florido, mas também uma temporada de alta procura. Então, se você pretende viajar nesse período, vale se programar com antecedência pra garantir bons preços e reservas.

Dia 1: Chegada e primeiro dia em Tóquio

Nosso voo chegou no Aeroporto de Haneda, em Tóquio, por volta das 14h – um horário excelente. Isso faz muita diferença, porque os metrôs da cidade não funcionam depois da meia-noite, e quem chega de madrugada acaba tendo que recorrer a táxi ou Uber – que são caríssimos no Japão.

Do aeroporto, pegamos o trem direto até o centro e fizemos apenas uma conexão pra chegar à estação ao lado do nosso primeiro hotel: o Galois Hotel Shin-Okubo.

  • E aqui já vai uma dica muito importante: reserve seu hotel no Japão com bastante antecedência – no mínimo 3 a 4 meses antes, se possível mais. Eu deixei pra reservar com menos tempo e foi bem difícil conseguir bons hotéis, principalmente em Tóquio. Todos os hotéis da viagem eu reservei pelo Booking.com e funcionou super bem.

Primeiro Hotel em Tóquio

O Galois Hotel Shin-Okubo foi o primeiro dos três hotéis em que ficamos na cidade. Ele fica no bairro de Shin-Okubo, conhecido como o bairro coreano de Tóquio, a cerca de 15 minutos a pé de Shinjukuuma das áreas mais vibrantes da cidade. Amei começar a viagem ali.

O quarto era ótimo – e nem tão pequeno quanto eu imaginava. Camas confortáveis, espaço bom para as malas e, claro, foi o nosso primeiro contato com o vaso sanitário te alta tecnologia japonesaeu amei haha. Só não ficamos mais tempo porque não havia mais disponibilidade pros outros dias.

Depois de mais de 30 horas de viagem do Brasil até o Japão, deixei nosso primeiro dia livre de programação, pra sentir o corpo e o fuso horário. Mas, pra nossa sorte, chegamos super bem. Tomamos um banho, descansamos um pouco e logo saímos pra explorar os arredores do hotel. A ideia era andar sem pressa e, se tivéssemos energia (e tivemos!), seguir caminhando até Shinjuku.

Começamos passeando pela rua principal perto do hotel, e foi ali que caiu a ficha de que estávamos mesmo no Japão. Shin-Okubo tem uma mistura curiosa de Japão e Coreia, com lojinhas, cafés e cosméticos incríveis sendo vendidos em portinhas pela ruao tipo de lugar que enlouquece qualquer pessoa que ama produtos de beleza.

Foi ali também que encontramos a primeira Don Quijote (Donki) da viagem – uma das lojas mais famosas do Japão – essa era bem mais tranquila do que outras que visitamos depois, o que fez dela uma das minhas favoritas, apesar de não ser das maiores. Saindo da loja, o pôr do sol deixou o bairro ainda mais lindo…

No caminho, paramos pra tomar um café numa portinha charmosa chamada Lattencos – o primerio de muitos que cafés que visitamos no Japão. Depois, seguimos em busca de outro lugar que estava na nossa lista: o Café Secret Window. E olha, ele é tudo o que você não espera de um café japonês.

Enquanto muitos lugares seguem aquele estilo minimalista, o Secret Window é o oposto – cheio de quadrinhos colados no teto, brinquedos, discos e uma decoração cheia de cacarecos que transbordam personalidade. É o tipo de lugar mais frequentado por japoneses do que por turistas, e justamente por isso, adorei conhecer. Saindo da loja, o pôr do sol deixou o bairro ainda mais lindo…

Quando saímos do café, já era noite. Mas a cafeína e a empolgação falaram mais alto, então seguimos caminhando por Shin-Okubo, onde as fachadas iluminadas já transformaram o bairro, e fomos andando até o coração de Shinjuku.

Shinjuku

Aqui sim a sensação de estar em Tóquio ficou completa: letreiros coloridos, luzes de neon, uma multidão de pessoas por todos os lados. No alto de um dos prédios, o famoso Godzilla Head, uma escultura gigante da criatura mais icônica do cinema japonês, observando tudo do topo do Hotel Gracery Shinjuku, no Edifício Shinjuku Toho – vale passar por lá à noite pra ver.

Shinokubo e Shinjuko, Tóquio - Dicas Japão Um Viajante

Andamos sem rumo, só curtindo a vibe da cidade. Passamos pelo painel do gatinho 3D de Shinjuku, vimos dezenas de portas de karaokês, e fomos absorvendo cada detalhe daquele caos organizado que só existe em Tóquio.

No caminho de volta pro hotel, resolvemos parar num restaurante pequeno e tradicional, com aquele jeitinho simples que a gente ama, pra fazer nossa primeira refeição de verdade no Japão – com toque coreano, já que estávamos em Shin-Okubo. Pedimos cerveja, algumas porções e uma guioza deliciosa, que fechou o dia com chave de ouro. Aqui o restaurante no mapao pagamento aqui foi em espécie.

Voltamos caminhando pro hotel, e eu mal podia imaginar tudo que ainda estava por vir nos próximos dias em Tóquio.

Dia 2: Santuário Meiji, Takeshita Dori, Shibuya e mais

Nosso segundo dia em Tóquio começou com a energia lá em cima. Era o primeiro dia completo na cidade e a programação estava mais intensa – afinal, era nossa primeira vez no Japão e a ideia era aproveitar cada segundo. Só nesse dia tomamos café no hotel; nos outros, preferimos sair cedo pra conhecer lugares diferentes e explorar novos cafés.

O plano inicial era o seguinte:
Santuário Meiji Jingu ➝ Parque Yoyogi ➝ Takeshita Dori ➝ Kiddy Land ➝ Hachiko e Shibuya ➝ Omoide Yokocho.

Mas, como sempre, eu gosto de montar o roteiro como um guia e deixar o dia fluir, sem seguir tudo ao pé da letra. E assim foi… depois do café, seguimos para a primeira parada do dia…

Santuário Meiji Jingu

Começamos o dia pegando o metrô em direção ao Santuário Meiji Jingu, um dos lugares mais emblemáticos e visitados de Tóquio. Descemos na Estação Yoyogi Station (Yamanote Line) e caminhamos poucos minutos até a entrada do parque onde fica o santuário – esse é um bom momento para você começar a reparar no charme único que existe nas ruas do Japão.

Logo na chegada, você passa por um imenso torii, o portal tradicional japonês feito de cipreste japonês, que marca a entrada em um local sagrado. O caminho até o santuário é envolto por uma floresta com mais de 100 mil árvores de diferentes espécies. É um lugar que impressiona  pela forma como a natureza parece isolar o viajante do movimento da cidade – nem parece que estamos no meio de Tóquio.

Tivemos sorte e vimos alguns monges caminhando em silêncio, participando de uma cerimônia tradicional. Aqui já vemos a educação e respeito do povo japonês: há placas indicando por onde andar, áreas onde não se pode fotografar, e os fiscais direcionam os viajantes com uma educação exemplar.

  • Dica: aqui chegar cedo faz toda a diferença, o local ainda estava tranquilo quando chegamos e bem mais movimentado quando saíamos. Antes de entrar no santuário principal, siga o costume local e lave as mãos e a boca nas fontes de purificação (temizuya). É um gesto simbólico de respeito.

O espaço central do Meiji Jingu é grande e impressiona pela tanto pela arquitetura quanto pelo respeito que vemos no local. O pavilhão principal, construído em madeira de cipreste, segue o estilo tradicional japonês. É ali que os visitantes fazem suas orações – muitos escrevem pedidos e agradecimentos em pequenas placas de madeira chamadas ema

Mesmo sendo um ponto turístico famoso, o Santuário Meiji Jingu mantém uma atmosfera espiritual forte, e é impossível não se sentir tocado pela energia do lugar.

Seguindo o passeio pelo parque, você também vai ver os famosos barris de saquê (kazaridaru), doados por cervejarias de saquê de todo o Japão, alinhados em fileiras. É uma das partes mais fotografadas do santuário e foram oferecidos como tributo ao Imperador Meiji e a Imperatriz Shōken.

Parque Yoyogi e Omotesando

Depois da visita ao Meiji Jingu, seguimos andando até o Parque Yoyogi, um dos maiores e mais conhecidos parques de Tóquio. O lugar tem uma história interessante – já foi área militar e também serviu de Vila Olímpica nos Jogos de 1964.

Na nossa visita, parte do parque estava passando por reformas, então não ficamos muito tempo por lá, mas ainda deu pra sentir o clima tranquilo do espaço e ver famílias e grupos fazendo piqueniques sob as árvores e espaços muito bonitos do parque.

De lá, seguimos em direção a Omotesando, uma região que mistura ruas residenciais charmosas, lojas de grife e boutiques descoladas. Nosso destino era um café que estava na minha lista de “imperdíveis”: o Higuma Doughnuts × Coffee Wrights Omotesando.

E aqui vai uma dica direta: COLOQUE esse café no seu roteiro! PEÇA um matcha latte gelado! PEÇA o sorvete e também PEÇA um donut – depois me conta o quanto você amou. Se eu tenho um arrependimento nessa viagem, foi não ter voltado mais vezes nesse lugar – é simplesmente perfeito.

Takeshita Dori e Harajuku

Depois da pausa maravilhosa no café, seguimos para a Takeshita Dori, no bairro de Harajukua caminhada aqui não é muito longa e você vai conhecendo ruas super lindas pelo caminho.

A Takeshita Dori é uma das ruas mais conhecidas de Tóquio – um verdadeiro símbolo da cultura jovem japonesa. Aqui, o foco é moda, cor e criatividade.

São dezenas de lojinhas lado a lado vendendo roupas, acessórios, doces, cafés temáticos e tudo o que você puder imaginar. Antigamente era comum ver jovens de cosplay por aqui, mas hoje isso é cada vez mais raro.

A rua é caótica, cheia de gente e cheia de energia – e sim, a gente ama mesmo assim! Vale (tentar) andar com calma, observar o movimento e curtir o visual. Não é o lugar mais incrível de Tóquio, mas é uma experiência divertida que mostra um lado bem pop da cidade.

Kiddy Land e Cat Street

Depois da Takeshita, fomos até a Kiddy Land, uma loja icônica de brinquedos e produtos licenciados – de personagens como Snoopy, Hello Kitty, Pokémon e Studio Ghibli. Mesmo pra adultos, é um passeio nostálgico e cheio de tentações.

A loja tem vários andares, cada um dedicado a um tema, e é impossível sair de lá sem achar algo que desperte a criança interior.

Seguimos caminhando pela Cat Street, uma rua mais tranquila que conecta Harajuku e Shibuya. Ela é repleta de lojas independentes, cafés e brechós estilosos. Entramos em algumas e, apesar dos preços não serem nada “brechó” (alguns pareciam loja da Prada kkkk), foi uma caminhada muito gostosa nessa região.

E claro, como toda boa caminhada nossa, terminamos encontrando um café incrível: o Sedai Coffee & Roasters. O matcha latte aqui era mais forte que o anterior, mas o café estava maravilhoso.

Shibuya Crossing e fim do dia

Depois do café, seguimos andando até o ponto mais icônico da cidade: o Shibuya Crossing, o cruzamento mais famoso do mundo. É aquele lugar que você vê em filmes e vídeos e pensa: agora sim, cheguei no Japão.

Durante o dia, o movimento já impressiona, mas a noite o cenário muda completamente – as luzes dos telões e o mar de pessoas cruzando em todas as direções formam uma cena hipnotizante.

Um dos maiores desejos de quem chega ao Japão é cruzar o famoso Shibuya Crossingnão uma, mas várias vezes, fazendo fotos, vídeos e tentando captar toda aquela energia que parece nunca parar. Mas o desafio real é encontrar um bom lugar pra ver tudo do alto.

A minha ideia inicial era fazer isso à noite, mas o dia estava tão lindo que resolvemos procurar um mirante já durante o dia. Muita gente fala sobre a Starbucks e a L’Occitane Café, que realmente têm vista para o cruzamento, mas quando entramos achamos o espaço bem bagunçado e, além disso, era preciso fazer consumação obrigatória.

  • Um opção também é o Shibuya SKY, mas esse, desde que viralizou, está difícil conseguir ingressos nos melhores horários – em cima da hora é impossível! Então pensamos: já que era pra consumir, que fosse em um lugar mais legal.

Foi assim que chegamos ao MAGNET by Shibuya 109, um prédio que já vale a visita por si só. Você sobe por escadas rolantes passando por lojas de anime, brinquedos, colecionáveis e produtos bem diferentes, e lá no alto há um mirante com estrutura bacana. O ingresso dá direito a uma bebida – incluindo cerveja e a vista é incrível.

Pagamos cerca de ¥1.800 por pessoa e poderíamos ficar o tempo que quiséssemos. Tomamos uma cerveja, curtimos a vista, fizemos umas 10.500 fotos (sem exagero 😅) e depois decidimos voltar pro hotel pra descansar um pouco. Foram vários quilômetros e milhares de passos nesse primeiro dia completo – e era só o começo. 

À noite, fomos atrás de um restaurante de sushi com bom custo-benefício nem fast-food, nem luxo. Acabamos encontrando o Sushimon Shinjuku Nishiguchi (スシモン 新宿西口).

O pedido é feito pelo QR Code, com fotos de cada prato, e o atendimento foi ótimo. Gastamos ¥5.770 (cerca de 40 dólares) no total para duas pessoas, comemos super bem e encerramos o dia de forma perfeita – pagamos com Wise.

Foi o primeiro dia completo em Tóquio, cheio de caminhadas, descobertas e aquele sentimento bom de estar vivendo algo que sempre sonhei. 💛

Dia 3: Tsukiji Market, teamLab Borderless e Kabukichō

O terceiro dia da viagem em Tóquio começou com algo que eu adoro em viagens: conhecer feiras e mercados locais. Dessa vez deixamos o café da manhã do hotel de lado e fomos direto para o Tsukiji Market a ideia era chegar com fome para provar tudo que desse e também o que nem desse tanta vontade de comer.

Aqui o nosso plano para esse dia, mas já adianto que não consegui cumprir:
Tsukiji Market ➝ teamLab Borderless ➝ Roppongi ➝ Koishikawa Korakuen Garden ➝ Shinjuku Gyoen ➝ Kabukichō

Tsukiji Market

Nós começamos o dia então no Tsukiji Market, que na quarta-feira (o dia da semana que visitamos) abre às 9h da manhã para as bancas exteriores. Nós chegamos até um pouco mais cedo e as ruas ainda estavam tranquilas e algumas bancas ainda abrindo.

O Tsukiji Market, historicamente um dos mercados de peixe e frutos do mar mais famosos do mundo, é uma parte icônica da cultura de Tóquio. Fundado em 1935, esse espaço serviu durante décadas como o maior mercado atacadista de peixes do mundo, famoso pelos leilões de atum realizados nas primeiras horas da manhã.

Embora a seção interna de venda por atacado e leilão de peixes frescos tenha sido transferida para o Toyosu Market em 2018, a área externa de Tsukiji continua sendo um paraíso gastronômico e cultural – o mercado ganhou o apelido de “cozinha de Tóquio” e a boa pedida é visitá-lo para tomar o seu café da manhã e começar o diae foi isso que fizemos.

Eu confesso que amei conhecer Tsukiji Market e nós provamos várias comidas. Desde os espetinhos de morangomaravilhosos e imperdíveis – até alguns que não me conquistaram muito, como os doces tradicionais de feijão (daifuku mochi) e espetinhos de enguia (unagi).

Uma barraquinha que estava com uma fila enorme vendia um omelete japonês no espetinho (Tamagoyaki). É bem bacana ver eles preparando – já o sabor achei “ok”… um pouco doce, um pouco salgado… mas super barato, vale a pena provar.

Nós passamos praticamente a manhã inteira no Tsukiji Marketinclusive ficaríamos mais tempo, porém tínhamos horário marcado para visitar o teamLab Borderless.

teamLab Borderless

O teamLab Borderless é um atrativo que me surpreendeu muito mais do que eu imaginei. Nosso horário de entrada foi às 11h da manhã e saímos perto das 14h. O conceito da exposição é “um mundo de obras de arte sem fronteiras” – as obras se movem entre salas, tocam umas às outras e você vai descobrindo espaços que se conectam de forma fluida. Lá dentro, quando você acha que já viu de tudo, aparece uma sala ou instalação que eleva o nível de surpresa.

O mais incrível do teamLab Borderless é que não existe um caminho definido. Você simplesmente entra e começa a explorar os ambientes, se deixando levar pelas luzes, sons e projeções que parecem ganhar vida. Cada sala tem um conceito próprio: há espaços com cascatas digitais que reagem ao movimento das pessoas, corredores cobertos por flores que nascem e murcham conforme você passa, e áreas completamente espelhadas onde é impossível saber o que é reflexo e o que é real.

É uma experiência que mistura arte, tecnologia e emoção de um jeito difícil de explicar – é o tipo de lugar que você precisa conhecer pra entender.

teamLab Borderless, Roteiro Tóquio
teamLab Borderless, Roteiro Tóquio | Fotos: @umviajante

Confesso que depois da visita no teamLab Borderless nós estávamos bem cansados, com fome e com aquela vontade de sentar um pouco sem ter que seguir o roteiro. Nos planos originais iríamos para o Koishikawa Korakuen e depois para o Shinjuku Gyoen, que são dois jardins lindos em Tóquio. Mas, calculando o tempo de deslocamento, decidimos deixar esses dois para outro dia e comer ali mesmo no shopping onde fica o teamLab.

Apesar de comer em shopping não ser a minha opção favorita, encontramos um restaurante tailandês e a comida estava simplesmente maravilhosa – ou era a fome, mas eu amei!

Roppongi e a Tokyo Tower

Como pulamos a parte dos jardins, tivemos tempo para comer com calma e depois seguir para outra parte do roteiro: a região de Roppongi, um bairro que eu tinha salvo no mapa especialmente pra fazer uma das fotos mais clássicas da Torre de Tóquio.

Roppongi é uma região moderna e cheia de contrastes. Conhecida por sua vida noturna, galerias de arte, restaurantes, shoppings e também por ser uma área frequentada por estrangeiros que vivem em Tóquio. Ali você encontra uma mistura interessante entre o luxo e aquele ritmo urbano que mostra um outro lado da cidade. Não que eu seja um grande fã de carros, mas foi aqui que eu vi mais carros de luxo e superesportivos passando do que em qualquer outro lugar da viagem.

E é da Gaien Higashi-dori (外苑東通り), a avenida mais larga que sai da Roppongi Station, que se tem um dos melhores ângulos para fotografar a Torre de Tóquioaquela clássica cena com os prédios dos dois lados e a torre ao fundo. E quer saber? Alguns atrativos em Tóquio são ainda mais bonitos vistos de fora do que de dentro – e a torre, pra mim, é um deles.

A Tokyo Tower foi inaugurada em 1958 e tem 333 metros de altura. Inspirada na Torre Eiffel, ela simboliza a reconstrução e o crescimento do Japão no pós-guerra. Você pode visitar e subir até o mirante da torre, mas, pra mim, o visual da torre fica incrível visto de fora dela – e nesse ângulo a partir de Roppongi, é take perfeito.

Roppongi e a Tokyo Tower, Roteiro Tóquio

Depois de fazer várias fotos e explorar o bairro de Roppongi, entramos em uma loja Don Quijote que encontramos ali por acaso – enorme, com vários andares e aquela infinidade de produtos que só o Japão sabe fazer. O melhor: o movimento era ótimo, sem a lotação das lojas mais turísticas – vale aproveitar se você for passear no bairro.

No fim, pegamos o metrô de volta pro hotel. Eu confesso: as andanças já estavam pesando, os pés pedindo descanso – mas feliz demais com esse dia incrível!

Quando chegamos na rua do hotel, decidimos que íamos comer em algum lugar simples, só pra não precisar sair de novo. Entramos em uma portinha bem suspeita, daquelas com cardápio só em japonês, sem nenhum turista lá dentro e sem nenhum apelo visual – a não ser o fato de estar sempre cheia de locais. E foi a escolha certa! Um guioza maravilhoso, daqueles que a gente comeria sempre – não tenho o nome do lugar, mas é praticamente na frente do Hotel Galois.

Chegamos no hotel e fizemos as malas, pois no dia seguinte era o nosso check-out desse hotel – que amamos – e também um dia de passeio saindo de Tóquio. Aqui a logística foi mais intensa, mas deu tudo certo!

Dia 4: Bate-volta para Nikko saindo de Tóquio

O quarto dia da viagem foi dedicado a um bate-volta para a cidade de Nikko. Esse era um dos destinos no Japão que eu tinha muita vontade de conhecer e, por um bom tempo, fiquei a dúvida se valeria a pena fazer o passeio apenas em um dia ou se seria melhor ficar por mais tempo.

Depois de quebrar bastante a cabeça com o planejamento do roteiro completo pelo Japão, decidimos que visitaríamos Nikko em um passeio de bate-volta saindo de Tóquio.

Como eu falei no início, o nosso hotel em Tóquio não tinha disponibilidade para mais dias. Por isso, a melhor logística que encontrei foi: saímos cedo do hotel, já com o check-out feito; deixamos as malas guardadas na recepção e fomos para Nikko. No final do dia, ao retornar para Tóquio, passamos novamente no hotel para pegar as malas e seguir para o novo.

Eu até perguntei se teria como mandar as malas de um hotel para o outro nesse mesmo dia, mas não consegui resolver isso. No fim das contas, a nossa programação deu certo. Foi cansativo? Foi. Depois de um dia inteiro batendo perna em Nikko, voltar pra Tóquio, pegar metrô, buscar as malas, pegar outro metrô e chegar no novo hotel… foi uma missão, maaaaas… deu certo.

Para fazer a viagem até Nikko, eu comprei o Nikko Pass, que inclui o transporte pelas principais regiões da cidade, e também uma reserva para o Trem Expressotudo utilizando o Klook.

Eu quis fazer a reserva para viajar em um trem diferente e ter uma experiência especial nesse dia. Fomos no Spacia X Limited Express, exatamente no primeiro vagão – simplesmente incrível!

Em outro post eu vou detalhar o nosso roteiro de 1 dia em Nikko, mas já adianto que foi incrível! Tivemos um dia lindo por lá e esse bate-volta valeu super a pena! Se não tivesse a troca de hotel no mesmo dia, teria sido perfeito – mas faz parte da viagem essas loucuras também!

Segundo hotel em Tóquio

O nosso segundo hotel em Tóquio foi o Sotetsu Fresa Inn Tokyo-Kyobashi. A nossa ideia era ficar mais próximo do bairro de Ginza e também da Tokyo Station. Em comparação com o primeiro hotel, esse acabou deixando um pouco a desejar – não que seja um hotel ruim, mas o quarto era bem menor e achei a localização um pouco sem graça.

Kyobashi é uma área mais business, com muitos prédios comerciais e pouco daquele Japão que a gente espera encontrar nas ruas. Como eu não fiz a reserva com tanta antecedência, foi a melhor opção que encontrei na região sem gastar muito – e, de qualquer forma, o metrô seria necessário para ir a praticamente qualquer lugar.

  • Dica: a rede Sotetsu Fresa Inn tem várias unidades e é bem forte no Japão. Eles seguem essa proposta de quartos compactos, mas funcionais, e no geral entregam o que prometem. Então, se você ficar sem as melhores opções ou se esse for o melhor custo-benefício disponível, vale a pena considerar.

Dia 5 – Tokyo Station, Palácio Imperial, Sensoji Temple, Shibuya e Omoide Yokocho

Nosso quinto dia da viagem em Tóquio foi bem diferente do planejadoe é por isso que eu sempre reforço como é bom entender bem o seu roteiro para você ter a liberdade de alterar ao longo da viagem.

Só para você ter ideia, eu vou colocar aqui qual seria a nossa programação original:
Sensoji Temple ➝ Asakusa Shrine ➝ Nakamise Street ➝ Shin-Nakamise Street ➝ Tokyo Skytree

A primeira parada do dia seria o Sensoji Temple, que é um dos templos mais visitados de Tóquio. Como é um lugar que atrai multidões, a ideia era acordar bem cedo e ir para o templo. Como o dia anterior foi bem puxado e chegamos tarde no novo hotel, não conseguimos acordar tão cedo. Ainda veio a vontade de tomar um café e aí, claro, os planos foram mudando.

Decidimos então dar uma volta em Kyobashi, conhecendo um pouco os arredores do hotel e também fomos em busca de um lugar para tomar café da manhã.

Kyobashi, como falei, especialmente nos arredores do hotel, é um lugar bem business: aqueles prédios bem comerciais, avenidas largas e um ar mais moderno. Nessa caminhada, encontramos o Good Coffee Farms Cafe & Barum café que foi boa surpresa para essa manhã. O Japão como um todo é um lugar maravilhoso para quem ama cafés especiais – então estávamos no paraíso.

Nessa pausa pro café foi onde decidimos alterar completamente os planos originais do roteiro desse dia – para que ficássemos até mais livres de programação. De lá, vimos que estávamos bem próximos da Tokyo Station e decidimos seguir caminhando até lá.

Tokyo Station

A Tokyo Station é o principal ponto ferroviário do Japão e uma das estações mais movimentadas do mundo. Localizada no distrito de Chiyoda, ela conecta mais de 4 mil trens por dia e é o ponto de partida de diversas linhas importantes, incluindo trens-bala (Shinkansen) que seguem para destinos como Kyoto, Osaka, Hiroshima, Nagano e Hokkaido. Além dos trens regionais e de metrô, há também linhas que ligam a estação diretamente aos aeroportos de Narita e Haneda, o que faz dela uma base estratégica para explorar o país. Dentro da estação há de tudo: centenas de lojas, restaurantes, confeitarias, shoppings e hotéis.

O que talvez você não imagine é a quantidade de pessoas que passam por esse lugar e o quão grande ela é. Como nós entramos pelos fundos, cruzar para o outro lado e sair no parque da frente foi quase uma missão impossívele não estou exagerando. Levamos quase 1 hora (ou mais) só pra conseguir ir para o outro lado da estação – são corredores para todos os lados, vários andares, prédios e shoppings interligados à estação… olha, a gente não desistiu por pouco.

Quando estávamos quase desistindo, finalmente conseguimos sair na Praça Marunouchi, localizada na frente da Tokyo Station. Essa é a área mais famosa e fotogênica da estação, onde fica a fachada histórica de tijolos vermelhos, inspirada na arquitetura europeia do início do século XX. 

O edifício original foi inaugurado em 1914 e completamente restaurado em 2012, recuperando seus belos domos gêmeos e detalhes originais destruídos durante a Segunda Guerra. Hoje, além de abrigar a estação principal, o prédio também é sede do Tokyo Station Hotel.

Seguindo em linha reta da praça, deixando a estação para trás, nós chegamos ao Palácio Imperial do Japão. Aqui é importante destacar que estamos falando de boas caminhadas – no mapa até parece perto, mas os quarteirões são grandes e os arredores do Palácio Imperial são imensos.

Palácio Imperial do Japão

O Palácio Imperial é a residência oficial do Imperador do Japão, localizada em meio a um grande parque. Parte da área é aberta ao público. Como nós não programamos para fazer a visita interna, percorremos mais as áreas ao redor do Palácio. Essa é uma área aberta bem grande e sem sombra, ou seja, se estiver um dia de sol, vá preparado para essa caminhada.

Já passava do meio-dia quando terminamos de passear nos arredores do Palácio e aqui já tínhamos contabilizado mais alguns quilômetros de caminhada.

Como nosso dia estava mais livre, decidimos ir conhecer um dos cafés que eu tinha salvo na minha lista de imperdíveis e que ficava mais afastado das principais áreas turísticas. Seguimos então para o dotcom coffee Asakusabashi.

Café em Asakusabashi

Nós pegamos a Keihin-Tōhoku Line do metrô e descemos na Akihabara Station e então pegamos a Chūō-Sōbu Line e descemos na Asakusabashi Station. Da estação até o café ainda são mais uns 10 minutos andando, porém num lugar que eu simplesmente amei conhecer.

A área ao redor da Asakusabashi Station é conhecida como um centro de artesanato e arte. A região de Asakusabashi é famosa por lojas de bonecas tradicionais, acessórios, atacados e uma atmosfera um pouco retrô.

Eu queria muito ter voltado nessa área à noite – com certeza a vida noturna aqui é muito legal. Além dessa parte próxima da estação, o caminho até o café passa por áreas residenciais e por uma escola – foi uma forma muito legal de ver o cotidiano dos locais fora das áreas turísticas.

O dotcom coffee Asakusabashi era gostoso, apesar do matcha latte aqui ter sido o mais forte que provei e não ter gostado tanto – aqui pedi a versão quente e acho que esse foi o ponto diferente.

O ambiente é daqueles mais minimalistas e os grãos de café, de várias partes do mundo, maravilhosos. Valeu muito a pena ir conhecer!

Esse foi outro lugar que mostrou como o Japão é fotogênico e um verdadeiro paraíso para fotógrafos, profissionais ou amadores. Cada cantinho aqui rende um registro lindo!

Sensoji Temple

Para completar o nosso dia, já que a programação original mudou por completo, decidimos ir para o Sensoji Templeque originalmente seria a nossa primeira parada do dia. Já sabíamos que estaria completamente lotado nesse horário, mas também queríamos sentir como é o lugar no final da tarde, e assim fizemos.

O Sensoji Temple está localizado em Asakusa e é um dos templos mais antigos e famosos de Tóquio, com sua porta Kaminarimon (“Porta do Trovão”) e a rua de compras Nakamise que leva até o salão principal.

Uma parte famosa da visita é o ritual dos omikuji: você sacode a caixa de sorte, retira um palitinho, busca o número correspondente em uma gavinha, lê o papel com a sua “sorte” e, se for ruim, amarra num varal para ficar lá no templo.

A arquitetura do templo é realmente linda e impressionante! Como a nossa ideia era voltar ao Sensoji Temple em outro dia pela manhã (para ver ele mais vazio), não ficamos por ali por muito tempo. Decidimos então voltar para o hotel, tomar um banho e aí ir para a região de Shibuyaque ainda não tínhamos visitado à noite.

Shibuya e Omoide Yokocho

Ver o cruzamento de Shibuya à noite é uma experiência completamente diferente. O número de pessoas aqui à noite é muito maior e você realmente vai se sentir no coração do Japão.

Eu vesti a jaqueta que levei exatamente para esse momento e, como você pode ver nas fotos, ela não é nada discreta. O mais legal eram as pessoas passando por mim e falando “Mario Bros” – eu adorei e me diverti muito!

Aproveitamos a noite para caminhar mais por essa região e chegar na famosa e estreita Omoide Yokocho.

Essa ruazinha fica no bairro de Shinjuku, bem ao lado da estação, e é um verdadeiro mergulho no Japão do pós-guerra. O nome significa algo como “Beco das Memórias”, e o lugar começou a ganhar vida logo depois da Segunda Guerra Mundial, quando era uma área de barraquinhas improvisadas que serviam espetinhos e bebidas baratas para os trabalhadores que voltavam pra casa.

Com o tempo, a Omoide Yokocho virou um ícone cultural e um dos lugares mais tradicionais para comer yakitori (espetinhos de frango grelhado), beber saquê ou cerveja e sentir o clima nostálgico de Tóquio antigo. As vielas são tão estreitas que mal passam duas pessoas lado a lado, e cada portinha abriga micro-bares e restaurantes com cinco ou seis lugares no balcão, onde os donos preparam tudo na hora.

Hoje, mesmo com a popularidade entre os viajantes, a Omoide Yokocho ainda tem o seu charme – o cheiro da grelha, as luzes amareladas, o vapor subindo dos pratos e o som das conversas criam um lugar único em Tóquio.

Entre os espaços apertados da Omoide Yokocho, encontramos uma portinha que tinha uma mesinha livre e por ali ficamos – foi o nosso lugar favorito aqui. Provamos algumas porções diferentes e, juro, o takoyaki que comemos aqui foi um dos melhores da viagem – delicioso demais!

  • O takoyaki é um dos lanches de rua mais famosos do Japão: uma bolinha de massa leve e macia, recheada com pedacinhos de polvo e servida bem quente. Por cima vai um molho agridoce, maionese japonesa, alga nori e flocos de bonito que se mexem com o calor (sim, parece que o prato está vivo). É delicioso, viciante e praticamente impossível comer só uma porção.

Quando já estávamos para pedir a conta, acabamos nos enturmando com um grupo de jovens japoneses que estavam curtindo muito a happy hour e começamos a conversar com eles, dar muita risada e decidimos pedir mais uma cerveja e uma porção – foi a decisão mais cara do dia.

Nós esquecemos completamente que o metrô de Tóquio fecha à meia-noite. Quando saímos da Omoide Yokocho, era meia-noite e meia, eu fui traçar a rota no mapa até o nosso hotel e vi que estava aparecendo que a nossa chegada seria só pela manhã – isso porque o próximo metrô disponível era apenas às 6h… foi aí que a ficha caiu.

Sim, tivemos que pegar um Uber, que foi um dos mais luxuosos e caros que já pegamos na vida. A corrida da Omoide Yokocho até o nosso hotel, lá em Kyobashi, ficou pela bagatela de quase US$50 é só não converter para não sofrer. O que posso dizer é que valeu a pena e as boas risadas dessa noite.

  • Dica: aqui vimos o quanto definir o que você pretende fazer na viagem faz diferença na hora de escolher o hotel. Se estivéssemos em um hotel próximo, para voltar andando, poderíamos ter esticado mais a noite.

Dia 6: Compras, Hachiko, Shibuya, Nintendo, Pokémon e Sensoji Temple

Enfim chegamos ao nosso sexto e último dia em Tóquio na primeira parte da viagem. No dia seguinte seguimos viagem para outras cidades do Japão e, lá no final, voltamos para mais dias por aqui.

Como esse era o último dia antes de seguir viagem, a ideia era visitar alguns lugares diferentes e também voltar a alguns que ficaram para trás. Mais uma vez, a ideia de acordar cedo para ir ao Sensoji Temple foi por água abaixodepois da noite anterior, jamais conseguiríamos acordar muito cedo.

Pra não perder o costume, fomos atrás de um lugar diferente para tomar café. Dessa vez achamos um tipo de padaria que foi uma verdadeira surpresa na região do hotel: o GGCo. Café & Bakery, uma mistura de café e confeitaria com opções deliciosas!

Depois do café, eu percebi que estávamos deixando de lado muitas lojas e isso acabaria acumulando muito para o final da viagem. Então seguimos para a região de Shibuya e entramos direto na Bic Camera.

Bic Camera

A Bic Camera é um verdadeiro parque de diversões para quem ama tecnologia. São vários andares de eletrônicos, câmeras, drones, equipamentos de áudio, videogames, itens de beleza, bebidas e até cosméticossim, tem de tudo! 

A dica é explorar com calma e comparar os preços, porque muitos produtos têm desconto adicional para turistas, basta apresentar o passaporte. Mesmo que você não vá comprar nada, vale a visita pela experiência de ver o quanto o Japão está à frente em inovação e tecnologia.

Saindo da Bic Camera, nos vimos mais uma vez perto do cruzamento de Shibuya e eu me dei conta de que ainda não tinha visto o Hachikogente, ir pra Tóquio e não ver o Hachiko é como ir pra Disney e não ver o Mickey! E lá fomos nós atrás dele.

Hachiko

O Hachiko é um dos símbolos mais famosos do Japão e representa uma história real que emociona qualquer pessoa. Hachiko era um cão da raça akita que, todos os dias, esperava seu dono na estação de Shibuya após o trabalho. Mesmo depois que o dono faleceu, ele continuou indo ao mesmo local todos os dias por quase 10 anos, até sua morte. A fidelidade do Hachiko comoveu o país e virou símbolo de lealdadehoje a estátua marca o ponto de encontro mais famoso de Tóquio.

O que eu não esperava é que a área ao redor do Hachiko estava sendo revitalizada, então a estátua estava meio escondida e por isso nós não tínhamos visto antes – foi aquele “viu, tá visto”, sabe!? Dois minutos e seguimos… a fila pra tirar foto ao lado da estátua era enorme e eu passei. 😂

Então decidimos andar mais por essa região e entrar em algumas lojas famosas. Os arredores de Shibuya têm muita coisa pra ver, ruas emblemáticas, letreiros, lojas e shoppings de todos os tipos.

Shibuya, Roteiro Tóquio

Shibuya Parco e a loja da Nintendo

Um dos shoppings que estava na minha lista de imperdíveis em Tóquio era o PARCO, e claro, um dos motivos é que dentro dele fica uma das lojas mais famosas da Nintendo.

O Shibuya Parco é um shopping moderno, com uma pegada jovem e criativa, que reúne lojas de moda, arte, cultura pop e gastronomia. É um espaço que mistura o estilo urbano de Tóquio com o mundo dos games e da cultura japonesa.

A Nintendo Tokyo fica no 6º andar, dentro do espaço “Cyberspace Shibuya”, junto com outras lojas incríveis como a Pokémon Center Shibuya, a Capcom Store e a Jump Shop, que vende produtos de animes como One Piece e Dragon Ball.

O que eu já preciso te adiantar é pra ir com tempo e paciência, porque a loja é sempre cheia. Lá dentro há produtos exclusivos, pelúcias, jogos, acessórios e uma decoração incrível – até quem não é fã da Nintendo vai achar o lugar incrível.

Saindo do Parco, decidimos andar pra longe da muvuca de Shibuya e passar por uma região que também estava salva nos meus lugares para conhecer em Tóquio: Tomigayae posso dizer que foi um dos lugares que mais amei na cidade.

Tomigaya

Não sei se o clima era assim por ser um sábado, mas pense em uma região gostosa pra passear e curtir sem pressa. Tomigaya tem uma vibe tranquila, quase de bairro residencial, e é repleta de cafés independentes, lojas pequenas, brechós e cantinhos que parecem ter sido feitos pra você descobrir sem querer. É um ótimo lugar pra ver o estilo de vida dos locais, bem diferente do ritmo agitado das áreas turísticas.

Nós andamos a rua de uma ponta a outra e voltamos mais de uma vez. Um café chamado CAMELBACK estava cheio de jovens na porta e não tinha lugar pra sentar – parecia ser muito bom. Bem ao lado ficava o Coffee Supreme Tokyo, que tinha lugar no balcão, então ficamos por aqui mesmo – o Iced Latte deles estava simplesmente maravilhoso!

Eu realmente amei passear por essa região e com certeza seria um lugar que eu voltaria mais vezes em uma próxima viagem pra Tóquio. Mais uma vez, o Japão sendo um dos lugares mais fotogênicos do mundo.

E, no fim das contas, como você pode perceber, o Sensoji Temple caiu mais uma vez pro final do dia 😂 mas tínhamos que voltar lá pra fazer uma visita mais completa.

Sensoji Temple

Mais uma vez acabamos chegando ao Sensoji Temple no final da tarde, com bastante movimento. Dessa vez, a nossa ideia foi explorar bem os arredores do templo, a rua com as lojinhas em frente a ele e ficar por ali até a noite, assim teríamos não só a vista durante o dia, mas também o templo iluminado à noite – e essa foi a melhor decisão que tomamos.

Aqui eu já preciso dar uma dica imperdível: ali tem um sorvete de matcha (olha eu com esse matcha de novo 😅) que eu juro pra você, é MARAVILHOSO! Não só tomei um, mas dois, de tão bom que era.

Ficamos caminhando pelas ruas ao redor do templo enquanto esperávamos anoitecer, e foi incrível! A região foi se transformando – algumas ruas ficaram mais vazias, outras ganharam bares mais movimentados – e logo as luzes do templo se acenderam. Posso ser suspeito pra falar, mas ele à noite ficou ainda mais lindo do que de dia. Vale muito vir nesse horário e esperar anoitecer.

Depois do templo, seguimos caminhando até a Don Quijote Asakusa, e aqui, mais uma vez, fomos surpreendidos por um outro lado de Tóquio. Essa região de Asakusa à noite é uma mistura deliciosa de tradição e modernidade: luzes de neon, templos iluminados, ruazinhas com bares e restaurantes locais. Bem em frente à loja, estava rolando uma apresentação típica japonesa, com música e dança, o que deixou essa noite ainda mais especial.

Terminamos a noite comendo mais takoyaki essas bolinhas viraram um vício nessa viagem. Esse lugar especificamente eu não salvei, mas aqui você vai encontrar várias opções – vale a pena escolher um que tenha mesa disponível e aproveitar.

E foi assim que terminamos a nossa última noite em Tóquio nessa primeira etapa da viagem. Tudo que eu pensava aqui era o quanto eu estava amando o Japão e o quanto tinha amado cada dia em Tóquio.

Por mim, juro, eu ficaria mais uma semana na cidade sem sair pra outros lugares – vários pontos que programamos ainda estavam pendentes, e por isso estiquei um pouco mais o roteiro na segunda parte da viagem.

Dia 7: Ginza, Pokémon, Robôs, Shinjuku e Karaokê

Depois de viajar por várias partes do Japão, conhecer outras cidades incríveis e me apaixonar completamente por tudo que vivemos nessa viagem, retornamos pra Tóquio para fechar essa viagemque foi uma verdadeira experiência que transformou nossa vida.

Como eu falei lá no começo, eu cortei Kanazawa do roteiro para retornar mais cedo para Tóquio e ter mais tempo na cidade. Com isso, tivemos ao todo 5 noites em Tóquio no final da viagem pelo Japão. Como chegamos de volta no meio da tarde, bem cansados, apenas descansamos da viagem nessa dia. Por isso, o Dia 7 aqui será já o dia seguinte da nossa chegada, onde já acordamos no nosso terceiro hotel em Tóquio.

Terceiro hotel em Tóquio

O nosso terceiro hotel em Tóquio foi o WPÜ Hotel Shinjuku, localizado bem ao lado da estação Shinjuku. Dos três, esse foi o mais confortável, porém também o mais caro deles. Tirando a parte do café da manhã, que é bem simples, o hotel é muito bom: os quartos tem um tamanho ótimo, camas boas e a localização também é boa – em frente à estação Shinjuku.

O único ponto que quero destacar é que estar ao lado de uma estação grande, como a Shinjuku, nem sempre é sinônimo de praticidade como pode parecer. Essa estação é simplesmente gigante: tem inúmeras linhas de trem e metrô, sem falar nas dezenas (literalmente) de entradas e saídas. Se isso parece bom à primeira vista, na prática não funciona bem assim.

Como a estação é enorme, às vezes para pegar o metrô lá dentro você precisa andar muuuuuuito… além de ser extremamente cheia em qualquer momento do dia – são tantos caminhos lá dentro que para pegar um simples metrô você acaba se perdendo e gastando muito mais tempo.

Eu senti essa grande diferença especialmente se comparado ao primeiro hotel, onde a estação próxima tinha uma única linha e eu conseguia sair do hotel e estar dentro do metrô em menos de 5 minutos.

Shinjuku - Roteiro Tóquio, Japão

De qualquer forma, não dá pra negar que essa localização como um todo é realmente ótima – e depois de uns 3 dias você já não se perde tanto na estação.

A nossa ideia para esses últimos dias da viagem era ir a lugares que ainda não tínhamos visitado e também fazer algumas compras. Deixar essa parte de shopping para o final é uma boa opção para você não ter que carregar a mala cheia durante toda a viagem. Pois bem, assim começamos o nosso sétimo dia da viagem indo para o bairro mais luxuoso e rico de Tóquio: Ginza.

Ginza

Ginza é o bairro que traduz luxo, moda e arquitetura em Tóquio. Aqui você vai encontrar vitrines das maiores marcas do mundo, lojas de departamento famosas, cafés e prédios que arquitetura chama tanta atenção quanto as roupas que estão nas vitrines. 

Como era sábado, a rua principal de Ginza estava bloqueada para carros e livre para pedestres – o que deixou o passeio ainda melhor. Eu havia lido que isso só acontecia aos domingos, mas pelo menos nesse sábado estava também dessa forma.

O legal de Ginza não é só ver as incontáveis vitrines de luxo, mas também reparar na arquitetura super diferente de alguns prédios nessa região. E foi a arquitetura linda que nos chamou atenção para um detalhe em particular da loja da Louis Vuitton: a fila! 

Antes mesmo da loja abrir, uma longa fila já se formava na porta. Eu só pensava: gente, aqui rico faz fila até pra comprar em loja de luxo.

Agora corta para a cena da gente descobrindo que uma parte dessa fila era para acessar o café da Louis Vuitton. E corta mais uma vez para nós entrando também na filanão é todo dia que você tem a chance de entrar no Louis Vuitton, de tomar um cappuccino da Louis Vuitton… e lá fomos nós!

Louis Vuitton Café

Eu confesso que entrei na fila com um pé atrás e medo de chegar no café, ver o cardápio e sair correndo. Mas vou dizer: valeu a pena pela experiência. Claro, não vou medir, o café não era barato…

Gastamos ¥7.590 em dois cappuccinos e um doce que dividimos. Isso deu perto de US$ 50 no total, ou US$ 25 por pessoaeu tentando me convencer que não foi tão caro kkk.

Pois olha, o ambiente do café era lindíssimo e o atendimento foi maravilhoso. É um luxo que não podemos nos dar sempre, mas por que não aproveitar e viver momentos assim – só se vive uma vez, não é assim o ditado?

Depois do café, seguimos explorando as ruas de Ginza, vendo as coleções das marcas de moda mais importantes do mundo e curtindo o dia lindo que estava fazendo em Tóquio. Aproveitamos para entrar na loja da Uniqlo de Ginza, uma das maiores do Japão. Foi um passeio muito legal e que merece entrar no roteiro.

Almoçamos nesse dia num restaurante chamado Yoshinoya, que é tipo um fast-food com comida barata e muito gostosa – já pra compensar a estripulia do café da manhã ahahah.

Depois do almoço, pegamos o metrô e fomos conhecer a Pokémon Center Tokyo DX, que é uma das maiores lojas de Pokémon da cidade. Apesar de já ter visitado uma loja dentro do Parco, eu queria ir numa loja mais completa de Pokémon.

Pokémon Center Tokyo DX

A Pokémon Center Tokyo DX está localizada no 5º andar do Takashimaya S.C. East Building, em Nihonbashi. Lá você vai encontrar milhares de produtos de Pokémon, edições exclusivas, pelúcias e souvenirs que você não vai achar em outros lugares. E mesmo que você não seja fã fervoroso, entrar nessa loja é se entregar pra nostalgia, curiosidade e diversão – eu comprei todos os meus souvenires de Pokémon ali.

Já vá sabendo: você não vai resistir e vai deixar alguns bons ienes por lá! O movimento é alto, então vá com paciência e aproveite. Aqui também fica o Pokémon Café, porém esse tem que lutar por uma vaga com muita antecedênciaassim que liberam as reservas no site, em poucos minutos já esgota.

Saindo da Pokémon Center Tokyo DX, ainda faltava ter uma experiência bem única nessa viagem: visitar um café com robôs. E essa é uma dica que merece entrar na sua lista de lugares imperdíveis: o Dawn Avatar Robot Café.

Dawn Avatar Robot Café

O Dawn Avatar Robot Café é uma cafeteria em Tóquio com uma proposta diferente e muito especial. 

Aqui os robôs são operados por pessoas que têm algum tipo de limitação – seja por doença, deficiência… algumas estão em casa, outras em uma cama de hospital. O objetivo é dar a essas pessoas uma chance de trabalhar, interagir e se conectar com os clientes por meio dos robôs-avatar. 

Nós fomos atendidos por uma jovem que tinha um tipo de paralisia e não saía da cama do hospital. Foi realmente tocante poder conversar com ela, mesmo que por meio do robô, e ver como esse projeto pode dar a essas pessoas uma oportunidade de estar na sociedade de uma forma super positiva.

Se você puder, faça essa visita – pra nós, foi um dos lugares mais especiais que conhecemos no Japão.

Depois do café, fomos pra um lugar mais afastado da região turística onde eu queria fazer uma única foto. Sabe aqueles lugares que você vê nas redes sociais ou em revista e quer muito conhecer? Pois esse é um lugar que eu sempre via em Tóquio e não podia deixar de ir lá pessoalmente.

Esse, como eu digo, é um interesse pessoalalgo que fez sentido para o meu roteiro, mas que talvez não faça tanto para o seu. Pra mim, é um lugar super fotogênico e que passa muito da imagem que eu queria ter do Japão – mas além desse único ângulo para foto, aqui você vai encontrar muita coisa pra fazer.

Eu nem preciso dizer que amei né? Apaixonado nas fotos que fizemos!! Pra chegar aqui é só pegar o metrô e descer na Shiinamachi Stationo ângulo para a foto é do alto do viaduto que passa ao lado da estação.

Dali, voltamos pro hotel, tomamos um banho e saímos para curtir a noite em Shinjukuaproveitar a ótima localização do nosso hotel e também os últimos dias dessa viagem.

Shinjuku e Karaokê

Nós só havíamos visitado essa região de Shinjuku lá no primeiro dia do nosso roteiro – e foi só aqui que eu me dei conta disso. Então, dessa vez, aproveitamos para caminhar mais pela região, explorarmos sem pressa e sem uma rota definida. É aquele mundo de gente para todos os lados, mas que faz o Japão ser o Japão.

E foi nessa andança que chegamos a um dos nossos restaurantes favoritos dessa viagem: o Niku to Tamago Shinjuku. Você vai ver que muitos restaurantes do Japão têm filas intermináveis – e a gente tentava escapar delas indo pra opções menos conhecidas.

Quando vimos esse restaurante, ficamos babando nos pratos que estavam na vitrine… e olha, que maravilha! O restaurante é super pequeno – parece que você senta e o estoque deles pode cair na sua cabeçamas o prato, meu Pikachu amado, que maravilha!!

Nós pedimos um hamburger de wagyu, com omelete, arroz e um molho de comer rezando! Juro, foi um dos pratos que mais tenho saudades! Maravilhoso!! Gastamos só ¥6.600 no totalos dois pratos e uma bebida. Delicioso!

Saindo do restaurante, porque não esticar a noite fazendo algo que os japoneses amam? Alguém disse Karaokê?? Pois senta que lá vem história…

Karaokê em Tóquio, Dicas de Viagem

Não dá pra viajar pro Japão e não ir num karaokêmesmo eu sendo super tímido pra isso. Vimos uma das portas famosas de Shinjuku indicando karaokê e lá fomos nós. Na entrada tentei entender como funcionava os valores e tudo mais. Eles me passaram preços para cada 30 minutos lá dentro + opções com bebida liberada.

Aí eu, muito esperto, questionei:nossa, mas 30 minutos vai dar tempo de eu cantar algo??” – Já imaginando um palco, aquela fila de pessoas colocando suas músicas pra cantar e como que em 30 minutos daria tempo de chegar a minha vez?? Achei que seria muito corrido… eu não queria cantar só uma, eu queria mais tempo… claro!! Aí pedi então 1 hora e bebida liberada, afinal, o que eu ia fazer enquanto não fosse nossa vez de cantar… e assim fizemos.

Entradas pagas, compra aprovada… vamos entrar e ver o palco, o show, as luzes…não, não vamos. Nosso amigo nos levou para dentro e, quando abriu a porta… era um QUARTINHO, uma SALINHA… com um sofá, uma mesinha, dois microfones e uma TV… só pra gente cantar HAHUHUAHUAHU. EUUUUU morriiiii e não parava de rir. Era só pra gente!! Não tinha palco, nem plateia… não era ali que eu seria descoberto pelo The Voice!!

Olha, não sei se foi a cerveja japonesa… mas a gente cantou como se não houvesse amanhã. Todas as músicas brasileiras possíveis, com uma acústica maravilhosa – eles são realmente profissionais nisso. E, acredite, ainda paguei mais 30 minutos extras pra gente continuar ali. Foi lindo, juro!! Nunca vou esquecer!

Voltamos pro hotel com as bochechas doendo de tanto rir e cantar!!!

Dia 8: Compras finas da viagem e ida para Fuji

Estávamos oficialmente no nosso penúltimo dia em Tóquio. Ainda tínhamos vários lugares para conhecer e, também, uma listinha de compras que não havíamos feito. Deixar essa parte para o final tem seus prós e contras… e o contra era que deixamos muitas coisas acumuladas para comprar no final.

E aqui também tínhamos um ponto importante: no dia seguinte nós teríamos o nosso passeio para subir ao topo do Fujia maior aventura e desafio dessa viagem. Então, apesar de ter muita coisa ainda pendente, tínhamos que dosar a nossa energia.

Para começar o dia, claro, fomos atrás de um café diferente na cidade. Como nosso tempo estava acabando em Tóquio, priorizamos conhecer os cafés da lista de imperdíveis na cidade. Nessa manhã fomos para o ROAR COFFEE, um que eu havia salvo antes de ir para o Japão.

Esse café é daqueles bem minimalistas, e eles são famosos por fazer desenhos no leite – as famosas latte art. Eu pedi um café em que usaram um corante para ficar 100 % preto e usaram um leite colorido para fazer o desenho – o sabor é de um café especial delicioso… e a arte é realmente linda. Os sanduíches aqui também foram incríveis, valeu muito a pena – mas tem que ter paciência com a fila!

Depois do café, seguimos caminhando até o Teatro Kabuki-za, onde iríamos apenas pegar o metrô na estação que fica abaixo dele… e aqui, num acaso, encontramos uma feirinha cheia de produtos lindos e a preços bons – já garantimos mais alguns souvenirs da viagem.

Yodobashi Akihabara

Depois da feirinha, pegamos o metrô e seguimos para a famosa Yodobashi Akihabara – e aqui, prepare-se, porque esse é um dos lugares onde o conceito de “loja de departamento” atinge outro nível. A Yodobashi é simplesmente um dos maiores complexos de eletrônicos do mundo, com nove andares dedicados a praticamente tudo que você pode imaginar.

Cada andar tem um tema – tem o andar das câmeras e lentes (onde é impossível não se perder sonhando com todos os modelos da Sony, Canon, Fuji…), outro só de áudio e fones, outro inteiro dedicado a videogames e brinquedos, e até uma área só de produtos de beleza eletrônicos, tipo secadores e massageadores futuristas.

A parte de games é um verdadeiro paraíso nerd: consoles, controles, bonecos colecionáveis, action figures e tudo que você possa associar à cultura japonesa e ao universo geek. Já na área de fotografia, é difícil não pirar com a quantidade de lentes e acessórios – é o tipo de lugar que dá vontade de levar uma mala extra só pra isso.

Eu confesso que andei mais do que podia dentro da loja. Depois das compras, comemos ali mesmo, em umas banquinhas na porta da loja, e então fomos para outro shopping – a ideia era conhecer a LOVOT e ver de perto uns robôs que tinham ficado famosos nas redes sociais.

LOVOT Shinjuku Takashimaya

Voltamos para a região de Shinjuku e entramos no famoso Takashimaya Times Square, um dos shoppings mais conhecidos da cidade. O complexo é enorme e reúne desde marcas de luxo e lojas de departamento japonesas até uma variedade incrível de cafés e restaurantes – é o tipo de lugar que você pode passar horas.

A LOVOT fica no 6º andar do Takashimaya, e foi justamente pra lá que nós fomos. A LOVOT é uma criação japonesa que nasceu com uma proposta muito diferente: esses robôs foram desenvolvidos não para realizar tarefas, mas para dar e receber carinho.

Eles reconhecem rostos, reagem à voz e até pedem colo — literalmente! Cada um tem expressões únicas, olhos digitais que piscam e transmitem emoção, e sensores espalhados pelo corpo para responder ao toque.

A sensação é a de estar num episódio da série Black Mirror, só que em versão fofa e feliz.
Os robôs se aproximam das pessoas, levantam os bracinhos pedindo para serem abraçados e seguem você pelo espaço com movimentos suaves. É impossível não se encantar.

E o mais curioso é que os LOVOTs estão realmente à vendamas não são nada baratos. Eles custam o equivalente a alguns milhares de dólares e ainda têm uma assinatura mensal para manutenção e atualizações. É um investimento emocional e tecnológico, bem ao estilo do Japão futurista que a gente imagina antes de viajar pra cá.

Mesmo sem levar um pra casa, só de poder ver de perto e interagir com eles já valeu demais a visita. Daqui, mudamos um pouco os planos…


Nós conversamos com o guia Marcel Kato, que seria o nosso guia no dia seguinte para o passeio para subir ao topo do Monte Fuji. Apesar de ser possível sair bem cedo de Tóquio e ir de shinkansen até a cidade do Fuji, para subir no mesmo dia, o Marcel nos sugeriu – se fosse possível – irmos para Fuji nesse dia, dormir lá e então no dia seguinte subir a montanha descansados – as duas formas era viável.

Como estávamos bem cansados, aceitamos a sugestão dele e fomos para a cidade do Fuji nessa noite. Nós nem fizemos o check-out de Tóquio pois não era o plano original. Então pegamos apenas o que precisávamos para a subida, uma roupa para dormir, o nosso equipamento e pegamos o shinkansen para Fuji.

Dia 9: Subimos o Monte Fuji

O dia de subir o Monte Fuji foi um dos mais esperados dessa viagem. Aqui estamos falando de um desafio, de uma aventura real… não de um passeio comum. Por isso, nos preparamos e fomos com um guia profissionale foi isso que salvou a nossa vida no final dessa viagem.

O Marcel Kato é um guia que se tornou mais do que um amigo. Nós fizemos um passeio com ele lá no começo da viagem, depois dos dias em Tóquio, e ele nos levou para contornar todo o Fuji – passando por vilas e mirantes de tirar o fôlego. Foi incrível!! Um dos dias mais lindos dessa viagem… um passeio que você faz de carro, visitando os lugares mais lindo… juro, é imperdível!


Eu não vou estender aqui os detalhes da subida ao Monte Fuji, mas foi o maior desafio que já tivemos. Foi muito intenso cada momento da subia, mas nós conseguimos chegar ao topo… no ponto mais alto do Japão. Uma conquista de encher o coração, de emocionar de verdade.

Topo do Monte Fuji - Japão

Mas foi na descida que toda a nossa história mudou. O Diogo, meu parceiro da vida, sofreu um acidente na descida. Estamos falando de um passeio de aventura, de montanha, com riscos reais… O Diogo quebrou quatro costelas, teve pneumotórax, e eu realmente achei que a nossa vida tinha acabado ali. Foi um dos momentos mais dolorosos e difíceis da nossa vida.

O Diogo recebeu um milagre na vida dele – palavras que os médicos no Brasil usaram depois da cirurgia que ele teve que fazer. E, se não fosse o Marcel, essa história não teria um final feliz para eu contar aqui.

O Marcel resgatou o Diogo e não poupou esforços para que tudo terminasse bem. E aqui fica o motivo de eu mais uma vez reforçar a importância de um guia profissional num passeio como esse, e, também, de você viajar sempre com um bom seguro viagem.

  • Os detalhes do acidente estão nos destaques no meu perfil, no @umviajante.

Nós acionamos o seguro viagem da Assist 365. O Diogo foi levado a um hospital em Tóquio e eles fizeram todo o atendimento e exames necessários naquele momento. Sem o seguro, além de todo o sofrimento do acidente, ainda teríamos que lidar com a dor de cabeça de pagamento de hospital e os custos exorbitantes dos exames.

Nós preenchemos formulários de responsabilidade sobre o pagamento, onde é possível ver o valor de 60.000 ienes para a consulta (mais de R$ 2.000). Além de um depósito de 100.000 ienes (R$ 3.500 se for um atendimento a noite) – isso sem contabilizar Raio-X e outros exames necessários. Dependendo da sua necessidade, um conta pode passar de 20 mil reais. Além disso, nas paredes do hospital haviam cartazes sobre o rigor do Japão em casos de não pagamento.

Nós não tivemos que gastar um único real no hospital por ter o seguro viagem.

Eu sou parceiro da Assist 365 antes mesmo dessa viagem, como falei no começo do post. Mas aqui deixo a minha indicação de forma totalmente transparente. E não só faço uma recomendação, mas um pedido pra você: não viaje sem um seguro viagem. Leve isso a sério e contrate um bom seguro.

Dia 10: Final da nossa viagem no Japão

Como você pode imaginar, o nosso último dia no Japãoque seria um dia mais livre para ir aos jardins que ficaram pra trás, nas lojas que não conhecemos acabou tomando um rumo completamente diferente.

Depois de ir e voltar do hospital, o Diogo ficou na cama, com a medicação que podia tomar… eu segui cuidando da parte burocrática para liberar ele para voar. Nós optamos por não contar para a família o que tinha acontecido – já que não havia nada que eles pudessem fazer do outro lado do mundo.

O meu coração estava apertado, tanto por tudo que vivi na montanha, quanto por saber que ainda teríamos voos longos e toda a jornada de volta pra casae como ele ficaria por tantas horas nessa situação.

O dia 10 em Tóquio, pra sua viagem, vai com certeza ser um dia lindo e cheio de novas lembranças. Aqui você pode colocar a visita nos jardins que eu mencionei, Koishikawa Korakuen e Shinjuku Gyoen, pode ir na Tokyo Skytree, no Toyosu Fish Market e até terminar o dia vendo o pôr do sol na Rainbow Bridge. Também é o dia perfeito para se dedicar as compras que ficaram pendentes – é bom ter um dia livre para fazer o que ficou pendente.

Pra nós, foi um dia difícil. Mas que conseguimos vencer.

Dia 11: Retornamos para o Brasil

Nosso voo de volta para o Brasil era perto das 13h da tarde, partindo do Aeroporto de Narita. Diferente do Haneda, onde chegamos, o Narita fica ainda mais distante.

Aqui, a escolha do WPÜ Hotel Shinjuku ao lado da Estação Shinjuku fez toda a diferença. Não só por ter um bom hospital perto, mas também pelo acesso a um trem expresso que liga Tóquio ao Aeroporto de Naritae uma das saídas é justamente dessa estação.

O Diogo não podia segurar peso, nem levar mochila ou andar rápido. Aqui começamos a nossa luta de volta pra casa. Não vou mentir, às vezes a gente parava, se olhava e chorava… a mistura de sentimentos até hoje me faz chorar só de lembrar como foi difícil.

Eu nunca poderia imaginar que terminaríamos a nossa viagem pelo Japão assim. Eu não quis fazer disso um show de holofotes nas redes sociais, não quis sensacionalizar o que aconteceu.

E eu vou terminar esse roteiro com uma foto que o Marcel fez no nosso passeio ao redor do Fuji. Eu amei essa foto assim que ele me mandou… o que eu não tinha ideia era do peso que essa foto teria no final da nossa viagem. E junto dela eu quero deixa também aqui um ensinamento japonês que aprendi nessa viagem… Ichigo Ichie (一期一会)

Um Viajante, Japão
  • Ichigo Ichie (一期一会) é uma filosofia japonesa que nos lembra de que cada encontro e cada instante da vida são únicos e não voltarão a acontecer da mesma forma. Ele nos convida a viver o presente com atenção plena e gratidão, entendendo que cada experiência é especial justamente por ser irrepetível. A ideia nasceu nas tradições da cerimônia do chá no Japão, onde cada reunião era tratada como um momento singular e valioso. Levar esse ensinamento para a vida significa aprender a valorizar o agora e transformar simples experiências em recordações marcantes e inesquecíveis.

O Diogo chegou no Brasil, ficou internado por mais de 10 dias, colocou placas nas costelas e, como um médico falou… ele viveu um milagre e nasceu de novo.

Eu sou muito grato ao Marcel Kato, por ter salvo a vida do Diogo. Sou grato pelo suporte que recebemos da Assist 365 em todo o processo de atendimento no Japão. E muito grato a Deus por ter recebido esse presente – essa chance de continuar a vida dividindo momentos tão lindos e especiais.

A nossa viagem pelo Japão foi incrível. Foi o nosso sonho de viagem realizado. É um destino que marcou a nossa vida e entrou pro nosso coração. E com certeza, o final dessa viagem não foi uma despedida do Japão, mas sim um até breve.

Roteiro Tóquio Japão Um Viajante

Esse foi o nosso roteiro de Tóquio, na nossa primeira e inesquecível viagem pelo Japão. Eu espero que esse post te ajude a organizar sua viagem, que inspire você a conhecer esse país tão lindo e a mergulhar nessa cidade cheia de contrastes.

Como você pode ver, nós fizemos um roteiro de 10 dias em Tóquio no nosso ritmo e incluindo dois dias passeios saindo da cidadeum para Nikko e outro para o Monte Fuji. Por isso, você pode adaptar esse roteiro facilmente para uma viagem de 6, 7, 8 ou 9 dias em Tóquioou até mais tempo, se você tiver disponível. Você pode usar os dias completos aqui no seu roteiro ou ir adaptando como achar melhor, com base nos seus interesses.

Eu vou continuar compartilhando detalhes da viagem aqui no blog – não só mais posts de Tóquio, mas também das outras cidades que visitamos.

Mapa Roteiro Tóquio

Pra deixar o seu planejamento ainda mais fácil, eu criei um mapa de Tóquio no MyMaps com todos os lugares que visitamos e planejamos visitar: os cafés, templos, bairros e pontos turísticos que fizeram parte do nosso roteiro. Você pode abrir o mapa direto no seu celular, salvar e usar durante a viagem – fica muito mais prático pra se localizar.


Se eu puder te pedir algo aqui, é para lembrar de usar meus links quando for reservar seus hotéis no Booking, contratar seu seguro viagem na Assist 365, comprar seus ingressos e passagens no Klook, seu chip da Holafly, criar sua conta na Wise, ou quando for falar com o Marcel, que pode ser o seu guia nos passeios pelo Monte Fuji.

Fazendo isso, você ajuda muito o meu trabalho e me ajuda a continuar produzindo e compartilhando conteúdos de qualidade como esse. Vou deixar aqui os links pra você:

Quero lembrar que estou compartilhando todos os detalhes da nossa viagem para o Japão aqui no blog e também no @umviajante. Logo também teremos vídeos do Japão no canal Um Viajante no YouTube.

Espero que esse post realmente te ajude no seu roteiro de Tóquio. Se você tiver qualquer dúvida sobre a viagem, sobre o roteiro no Japão ou quiser compartilhar a sua experiência, fique à vontade pra comentar aqui no post. Arigatou gozaimasu. 🇯🇵❤️

Escrito por

Robson Franzói é um jovem de Curitiba que tenta inspirar outros viajantes a explorarem diferentes lugares do mundo. Decidiu correr atrás dos seus sonhos e hoje vive desse blog, seu projeto mais especial. Apaixonado por fotografia e vídeos, o garoto vive para compartilhar suas experiências e dicas dos lugares que conhece. Suas fotos já estão ficando conhecidas e seus vídeos inspiram muitos viajantes. Aproveite e acompanhe o Instagram e também o Canal Um Viajante.

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